Professores da rede particular querem reajuste salarial de 6,43%
Repórter
Os professores das escolas e faculdades particulares de Juiz de Fora querem reajuste salarial de 6,43%. O pedido é feito diante do aumento médio de 11% nas mensalidades dessas instituições no início do ano. De acordo com o diretor do Sindicato dos Professores (Sinpro), Flávio Bitarello, embora os preços tenham subido, nada foi repassado para os professores. O reajuste é baseado no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) de fevereiro.
Segundo Bitarello, depois de trinta rodadas de negociações e oitentas horas dispensadas em reuniões, o Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino da Região Sudeste de Minas (Sinepe) ofereceu reajuste salarial de 4%, sem retroação para a data base, fixada em março. "A categoria não aceitou a proposta, que significa grande perda e achatamento salarial."
Uma reunião, marcada para a noite desta quinta-feira, 20 de agosto, deve definir novo acordo entre as partes. Durante o encontro serão discutidas ainda as recomendações repassadas pela Secretaria de Saúde sobre o enfrentamento à Influenza A (H1N1) nas escolas particulares. "Recebemos denúncias de que há professoras grávidas em atividade nos colégios privados. Temos que resolver essa situação logo, já que as gestantes integram o grupo de risco de contaminação." Até o fechamento desta nota, o encontro entre professores e patrões não havia terminado.
Os textos são revisados por Madalena Fernandes
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