Médicos do Barulho comemoram 17 anos com doação de sangue no Hemominas

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23/08/2013

Hemominas

Uma ação solidária marcou os 17 anos do projeto Médicos do Barulho na manhã desta sexta-feira, 24 de agosto. Acompanhados de uma voluntária, os integrantes do grupo foram até ao Hemocentro de Juiz de Fora para realizar uma doação de sangue. O grupo faz ações culturais que proporcionam um ambiente lúdico a pacientes em diversos hospitais de Juiz de Fora e Belo Horizonte.

O presidente da Associação dos Médicos do Barulho, Amaury Mendes, destacou a importância de realizar a comemoração no Hemominas. "Há 17 anos fazemos o bem a pessoas que não conhecemos. É a melhor coisa que o ser humano pode fazer na vida. Doar sangue para que pessoas possam ser beneficiadas é um ato de amor", destaca.

Ele ainda observa a reação das pessoas, principalmente de crianças, ao serem abordadas pelos médicos durante as visitas aos hospitais. "Quando a gente entra como palhaço na pediatria e vê uma criança tristezinha, a gente altera o ambiente hospitalar. O local fica mais humanizado, mais colorido, mais amigo. A criança esquece que ela está internada. Passa a responder melhor ao tratamento, se alimentar melhor e diminuir o uso da medicação. É claro que nada disso substitui o tratamento. Nossa intenção é contribuir", afirma.

O fiscal de caixa de supermercado, Flávio Martins, 51 anos, também comemora aniversário nesta sexta-feira, 23 de agosto. "Faço isso há quatro anos. Eu gosto e acho que todos deveriam fazer. Quando comecei a trabalhar no supermercado, a mãe de um colega sofreu um acidente, eu comecei a doar e daí não parei mais", relata, emocionado.

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Mais doadores

Responsável pela captação de doadores do Hemocentro, a jornalista Ana Eliza Alvim, elogiou a iniciativa do grupo. "As instituições, os grupos, as pessoas começam a visualizar a ação como uma causa nobre, que é usada para comemorar o aniversário, para ajudar as pessoas mesmo.  É um sinal que a sociedade começa a reconhecer a causa como importante.

O Hemocentro de Juiz de Fora comemorou 25 anos em 2012. De acordo com Ana Eliza, hoje são necessários 150 doadores por dia, para atender a 64 hospitais em 30 cidades da região da Zona da Mata. Apesar das dificuldades em alguns meses para mobilizar doadores, o instituto conta com mais de 36 mil doadores por ano. "Embora o processo de formação social, de mobilizar a população seja um processo lento, está dando certo. O mais importante pra gente é fazer a população reconhecer que a a doação não pode ocorrer em apenas alguns períodos, ela tem que ser contínua", propõe.


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