Quinta-feira, 12 de janeiro de 2012, atualizada às 19h03

Índice de infestação pelo mosquito da dengue em JF aponta estado de alerta

Da Redação
Mosquito da dengue

Foi divulgado nesta quinta-feira, 12 de janeiro, o resultado do primeiro Levantamento do Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa) de 2012, ocorrido entre os últimos dias 2 e 6 em Juiz de Fora.

Após a realização de visitas a residências de 82 bairros do município, por cerca de 140 agentes de Combate a Endemias do Departamento de Vigilância Epidemiológica e Ambiental (DVEA), o LIRAa registrou um Índice de Infestação Predial (IIP) de 3,1, o que aponta estado de alerta, conforme o Ministério da Saúde (MS).

Ainda com o índice alto, o mesmo é mais do que 50% inferior ao LIRAa realizado no início do ano passado, quando o IIP foi de 6,4. O resultado do LIRAa determina as ações estratégicas para os trabalhos em campo, além da assistência a ser prestada à população este ano, permitindo um prognóstico da cidade e criando perspectivas com relação à manifestação da dengue.

O levantamento foi realizado em diversos bairros da cidade, simultaneamente. No total, foram visitados 7.349 imóveis, compondo 763 quarteirões do município, em parceria com técnicos da Superintendência Regional de Saúde (SRS). Para as ações, a cidade foi subdividida em estratos, cada um é composto por um conjunto de bairros, onde são visitados 20% dos quarteirões. Cerca de 80% dos focos encontram-se no interior das residências.

Durante a amostragem, foram confirmados 215 focos positivos para o Aedes aegypti. A região Leste foi a que apresentou o maior IIP, (5,88), seguida do Centro (4,11) e das regiões Sudeste (3,89) e Norte (3,85). Em relação aos bairros, os que apresentaram maior número de focos foram: Ceasa (Norte), com 14 focos, Monte Castelo (Norte), 12 focos, Dom Bosco (Centro), dez focos, e Borboleta (Oeste) com oito focos. Nos primeiros dias de 2012, foram registradas nove notificações para dengue, cinco foram descartadas e quatro estão sob investigação. No mesmo período do ano passado, o município registrava 27 notificações para a doença. Em 2011, foram confirmadas 2.953 notificações e 2.577 confirmações para a doença no município.

Criadouros

Entre os principais tipos de criadouros do mosquito da dengue, onde foram encontrados focos positivos do Aedes aegypti durante o LIRAa, estiveram lixo como garrafas, latas e sucatas em ferro velho (34,4%); vasos, frascos, pratos, pingadeiras e bebedouros, com 27,18%; depósitos fixos como tanques em obras e borracharias, calhas e lajes com 16,50%; pneus com 9,22%; depósitos ao nível do solo como barril, tina, tambor, tanque e poços, com 7,28%; e caixas d'água com 5,34%.

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