Dengue: último Liraa do ano aponta Índice de Infestação Predial de 1%
O terceiro e último Levantamento do Índice Rápido do Aedes aegypti (Liraa), que ocorreu entre os dias 22 e 29 de outubro, em Juiz de Fora, apresentou Índice de Infestação Predial (IIP) de 1,0% (veja o anexo). O índice ainda é a condição considerada de alerta pelo Ministério da Saúde (MS), que prevê como margem de segurança percentuais menores que 1%.
O Liraa é uma metodologia recomendada pelo MS para a determinação do IIP do mosquito vetor da dengue (Aedes aegypti). Trata-se de um procedimento que mostra um percentual de imóveis do município, permitindo rápido diagnóstico da situação de presença do vetor na cidade. Em outubro de 2011, o IIP foi de 1,08%.
Durante o levantamento, foram visitados 7.350 imóveis previstos em 198 bairros da cidade, distribuídos em 17 estratos, sendo encontrados 58 focos positivos para o mosquito transmissor da dengue – o Aedes aegypti. Houve lugares que apresentaram queda significativa no IIP, como o estrato 5, por exemplo - representado pelos bairros Mariano Procópio, Democrata, Borboleta, Neo Residencial, Posto Elefantinho, Jardim Glória, Santa Catarina, Vale do Ipê, Bosque Imperial, Morro do Imperador, Granville, Nossa Senhora de Fátima, Condomínio Serro Real, Morada do Serro, Alto dos Pinheiros -, que em outubro de 2011, apresentou IIP de 1,63%. Neste ano, o número foi reduzido para 0,3%.
Em relação à distribuição espacial, verifica-se que, dos 17 estratos previstos para a inspeção, lideraram historicamente o ranking dos mais infestados os bairros referentes às regiões Centro, com 1,3%; Leste, com 2,0%; parte da Região Nordeste, com 2,4%; e Norte com 1,6% (ver anexo). A maioria dos depósitos foi encontrada no interior das residências, evidenciando a necessidade de participação da população no controle desses criadouros.
De acordo com o relatório do Departamento de Vigilância Epidemiológica e Ambiental (DVEA) da Secretaria de Saúde (SS), os pequenos recipientes móveis, como vasos de plantas, frascos, pratos, pingadeiras e bebedouros, foram os mais notáveis. Em seguida, vieram os depósitos fixos: tanques em obras e borracharias, calhas, lajes, entre outros. O pico da doença se apresenta entre os meses de março e maio, assim, a prevenção deve ser intensificada, principalmente, nos meses que antecedem o período.
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Os textos são revisados por Juliana França
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