Fazenda do Registro Velho, em Barbacena, tem tombamento definitivo oficializado
*Colaboração
Um marco histórico de mais de 300 anos, a Fazenda do Registro Velho, em Barbacena, teve seu tombamento definitivo publicado no Diário Oficial da União (DOU), na última terça-feira, 28 de junho. A sede da fazenda era residência do Inconfidente Padre Manoel Rodrigues da Costa, e teve o comunicado do tombamento assinado pela presidente substituta do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), Maria Emília Nascimento Santos.
De acordo com o presidente da Associação Cultural de Apoio ao Arquivo Histórico Municipal Professor Altair José Savassi (Acahmpas), Francisco Rodrigues de Oliveira, o local é um importante ponto histórico da cidade, por se tratar do único imóvel do inconfidente. "É um importante marco histórico para a cidade e precisa ser preservado."
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O presidente da Fundação Municipal de Cultura de Barbacena (Fundac), Sérgio Ayres, destaca que a Fazenda do Registro é uma das poucas de Minas Gerais localizadas na Estrada Real que fazia a fiscalização do ouro que saía do interior e ia para a metrópole, Rio de Janeiro. Ele comenta que, atualmente, o local está em processo de proteção. "A sede sofreu muitos problemas e ruiu bastante. Portanto, agora está em fase de proteção para não agravar ainda mais a situação. Ela foi coberta com lona."
Além disso, a sede está em fase de doação. O proprietário ofereceu o local à prefeitura da cidade, por não ter de restaurar o imóvel. "Esse é um processo lento, mas o proprietário não tem condição manter o espaço."
Marco do Centenário
Outro tombamento definitivo que também foi publicado no Diário Oficial da União, no dia 28 de junho, foi do Marco Comemorativo do Centenário de Juiz de Fora, localizado na Praça da República, no bairro Poço Rico. O tombamento foi inscrito no Livro do Tombo das Belas Artes. O marco foi inaugurado em 1951 e nele se encontra um painel de Di Cavalcante, que constitui o primeiro mural modernista em mosaico instalado em praça pública no Brasil. O mural apresenta a imagem de três homens puxando uma haste em forma de espiral, que simboliza trabalho e evolução.
*Victor Machado é estudante do 7º período de Comunicação Social da Faculdade Estácio de Sá
Os textos são revisados por Thaísa Hosken
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