Antônia Gutierrez é eleita Miss Brasil Gay 2019
Editor
A candidata de Pernambuco, Antônia Gutierrez (29 anos) foi eleita Miss Brasil Gay 2019, em noite glamorosa neste sábado, 17 de agosto, no Terrazzo, em Juiz de Fora. Cabeleireira e empresária, Antônia tentou o título em 2018, representando o estado da Bahia. Ela também faturou o primeiro lugar no traje típico e segundo, no traje de gala. “Estou muito emocionada, é um sonho que tenho desde os meus 17 anos. Hoje é um dia muito especial, não tenho como descrever”.
Segundo a Miss, suas roupas foram confeccionadas pelo premiado artista pernambucano Eduardo Marques, “vencedor de vários prêmios, inclusive, o de melhor traje típico no Miss Brasil Gay Oficial 2018. A minha roupa é uma inspiração na realeza e cultura pernambucana, com muita alegria e muito colorido do povo pernambucano”.
Hobby: Viver a vida com bastante intensidade. Aproveitar tudo o que ela tem pra me oferecer de melhor
Prato preferido: Macarronada de camarão com molho branco
Ator/atriz: Miguel Falabella e Cláudia Raia
Cor: Rosa
Bebida: Suco de abacaxi com hortelã
Perfume: One Million, Paco Rabanne
Uma frase: Humildade sempre no coração, por que, afinal, ninguém é melhor do que ninguém.
Uma inspiração: As Misses Brasil Gay Oficial, Ava Simões e Guiga Barbieri
Ser Miss Brasil Gay é... é muito mais que ser escolhida o transformista mais lindo do Brasil, é levantar uma bandeira e representa uma classe tão oprimida e mais desfavorecida.
É mostra pra sociedade que podemos mudar o mundo de salto alto e uma bela maquiagem, afinal, o mundo está feio com tantas maldades e desamor. Não é o que você veste que tem que estar em questão, mas, sim, suas atitudes como cidadão.
Ser Miss Brasil Gay Oficial é mostrar para todos que mesmos com todas as pancadas que a vida nos dá, podemos ser felizes, sim, do jeito que quisermos.
Com respeito, dignidade e bastante amor ao próximo.
Outras premiações
O segundo lugar ficou para a Miss São Paulo, Radha Vasconcellos e a terceira colocação para a Miss Mato Grosso, Jennifer Lizz. A Miss Maranhão Lunna Mithel ficou em quarto lugar e o quinto foi para a Miss Rio de Janeiro, Alyssa Drummond.
O título de Miss Júri Popular, com votação pela internet, ficou para a Miss Rio Grande do Sul, Kamila Duarte. Eleita pelas candidatas, a Miss Simpatia foi Narrasha Delatorre, de Roraima.
O concurso
Em 1976, em Juiz de Fora, o cabeleireiro Francisco Mota criou o Miss Brasil Gay. Trata-se de uma competição entre 27 candidatos (26 estados brasileiros e o Distrito Federal) onde é eleito o mais belo transformista do país. A principal regra é: os concorrentes devem ser do sexo masculino, não podem ser travesti ou transexual, sendo proibidas as intervenções cirúrgicas estéticas. O evento é conhecido internacionalmente, fato que lhe rendeu o registro como patrimônio imaterial do município em 2007.
O Miss Brasil Gay Oficial visa ser um evento social, com ingressos a preços populares, estrutura de qualidade, além de shows e presença de artistas reconhecidos nacionalmente.
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