Carol Reis Carol Reis 19/03/2016


Queda capilar nas mulheres, como evitar esse mal

A queda de cabelo na mulher é uma queixa frequente nos consultórios dermatológicos. Algumas pessoas tentam dezenas de tratamentos por conta própria, sem obter sucesso, daí só então procuram um médico.

Inúmeras são as causas que podem levar à queda dos cabelos, por isto, é importante que se faça uma pesquisa e descubra o foco do problema. Assim como a causa, os tratamentos também são vários e a escolha do melhor dependerá de um parecer médico.

Normalmente, perdemos de 50 a 100 fios de cabelo por dia, sendo substituídos por outros que nascem no mesmo folículo, dando início a um novo ciclo. Esse tipo de queda natural do cabelo acontece mais na mudança de estação: na primavera e, principalmente, no outono, quando a taxa de metabolismo está mais alta.

Os cabelos crescem 1 cm por mês, mas a medida que envelhecemos, o crescimento tende a ser mais lento.

Em paralelo ao tratamento dermatológico, as mulheres devem procurar um ginecologista que eliminará a possibilidade de doenças, como por exemplo: tumor de ovário, adrenal, anemia, ovário policístico, alterações no funcionamento da tireoide, e outras.

As principais causas de queda excessiva dos cabelos na mulher são:

Pós parto – quando a mulher está gravida, ela perde menos fios do que perderia normalmente. Ao final da gravidez, muitos fios entram na fase de repouso do ciclo e caem. Isso ocorre dois a três meses após o parto, podendo durar de um a seis meses, retornando ao ciclo normal na maioria dos casos.

Anemia - a deficiência de ferro pode ocorrer por uma diminuição da ingestão ou absorção do ferro ou por uma perda crônica, através do sangue. Essa deficiência pode ser detectada através de exames de sangue e corrigida com uso de medicações para repor ferro.

Dieta pobre em proteínas - dietas não balanceadas podem levar a uma ingestão inadequada da quantidade de proteínas e o corpo ira economizá-las nos cabelos, fazendo com ele passe para a fase de repouso, o que acarretará numa perda grande dos fios.

Uso de produtos químicos - o uso de tinturas, água oxigenada, permanentes, alisantes e descolorantes podem enfraquecer os cabelos, levando à queda. Nestes casos, é necessário interromper o uso até o crescimento de novos fios.

Infecção por fungos - ocorre em áreas de descamação no couro cabeludo com vermelhidão e inchaço, deixando os fios quebradiços. Essa infecção é contagiosa e deve ser tratada com o uso de medicamentos.

Uso de medicamentos - alguns medicamentos pode ter como efeito colateral a queda temporária dos cabelos.

Uso de pílulas anticoncepcionais - algumas mulheres podem ter uma perda dos cabelos pelo uso de pílulas e outras pela interrupção, que pode desencadear a queda dos cabelos dois a três meses após o término do uso. Esse fato ocorre de maneira semelhante ao pós parto.

Distúrbios da tireoide - a diminuição ou aumento da produção dos hormônios da tireoide, denominados de hipotireoidismo e hipertireoidismo, respectivamente, podem causar a queda dos cabelos. Essas alterações podem ser diagnosticadas pela medida dos hormônios no sangue.

Febres e infecções - febre alta e infecções como gripe forte, pode levar a uma queda excessiva dos cabelos de três a quatro semanas, cessando espontaneamente.

Estresse - algumas situações, como grande cirurgias e doenças crônicas, resultam em estresses para o organismo, podendo levar à queda dos cabelos. O estresse psíquico também pode aumentar a perda dos cabelos. Caso essas condições sejam passageiras à queda se reverte espontaneamente.

Alopecia areata - também conhecida como pelada, é a perda dos cabelos em uma pequena área arredondada. A causa é ainda desconhecida, pode ser tratada com medicamentos tópicos ou sistêmicos.

Calvície hereditária - essa tendência genética pode ser herdada pelo lado materno ou paterno, a as mulheres apresentarão cabelos ralos, não se tornando completamente calvas. Também chamada de alopecia androgenética, ocorre devido a grandes concentrações de hormônios masculinos ou aumento a sensibilidade a ação desses hormônios. Seu aparecimento pode se iniciar ainda na adolescência e existem alguns medicamentos tópicos que podem amenizar o problema.

Outras causas - tratamentos para câncer, lúpus tabagismo, abuso de bebidas alcoólicas, e abuso dos secadores, usos constantes de chapéus apertados.

E hoje ficamos por aqui, até mês que vem beijocas.


Carol Reis é formada em estética e cosmetologia pelo INCISA|IMAN. Nasceu em Belo Horizonte e mora em Juiz de Fora. Especialista em estética facial e micropigmentaçao de sobrancelhas.

Meu maior prazer é levar beleza e auto estima para as pessoas. Sou apaixonada pelo meu trabalho e é com um imenso prazer que agora sou colunista do Portal ACESSA.com. Quero compartilhar um pouco do meu conhecimento com vocês.

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