Compra de acessórios carnavalescos no atacado rende ótimo lucro em vendas. Lojas registram aumento de 10% no período.
*Colaboração
Não só folia e alegria são as ordens do Carnaval. Para comerciantes, o período reflete em oportunidade para gerar lucro com a venda de acessórios carnavalescos. Nas lojas especializadas, o aumento nas vendas em relação ao mesmo período do ano passado pode chegar a 10%.
A gerente de uma loja de utilitários do Centro da cidade, Claudilani Gonçalves, comemora o crescimento nas vendas de cordões, óculos coloridos, marabus, gravatas de paetês e espumas. "As vendas já aumentaram 10%. Como vendemos kits para formaturas e casamentos, as pessoas vêm e montam com os acessórios que desejam. O que elas mais gostam são as chupetas luminosas, as pulseiras de neon e as espumas", explica.
Claudilani conta que este período é uma ótima chance para as pessoas adquirirem estes produtos no atacado e venderem no varejo. "Muitas pessoas compram grandes quantidades e vendem em outras cidades. Em 2009, investi R$ 600 e lucrei o dobro. Na semana passada, um senhor veio e comprou R$ 1.200 de mercadoria para vender no Rio de Janeiro."
Nesta loja, a diferença de preço para o produto em atacado e varejo é considerável. A chupeta luminosa varia de R$ 2 para R$ 1,35, a gravata decorada de R$ 0,80 para 0,50, os óculos de R$ 1,35 para R$ 1,05, o cento da pulseira de neon custa R$ 10,90 e o fardo com 24 sprays de espuma saem por R$ 40. Ela comentou que no último sábado, em decorrência dos blocos de rua e das festas em clubes, o estoque de spray de espuma terminou. "Desde a semana passada estamos vendendo até 40 sprays por dia", pontua.
Cordões são febre
Em uma loja especializada, o aumento das vendas também girou 10%, com destaque especial para os cordões havaianos e marabus. "Vendemos uma média de 700 cordões por mês. As pessoas compram para os bailes carnavalescos e folia nas ruas", ressalta o proprietário Leomário Cysneiro. No estabelecimento, o preço dos cordões varia de R$ 0,80 até R$ 7, dependendo do material e do tamanho. "As pessoas compram de todas as cores, menos o preto. Para festas fechadas, empresas também costumam adquirir em grande quantidade."
*Pablo Cordeiro é estudante do 10º período de Comunicação Social da UFJF
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